terça-feira, 1 de setembro de 2009


Então chega um momento,o aperto no coração é grande,as horas ora se arrastam,ora voam,mas o aperto é sempre crescente,aos poucos sobe a garganta,a água já não faz o desconforto passar,os pensamentos entopem as veias e a circulação de idéias pára,parando logo na idéia mais difícil de engolir,todos estão magoados por alguma razão,a soma das ações apontam para um problema de mão dupla,a solução é aparentemente impossível,a garganta dói,o coração parece bater mais devagar,um frio na barriga,falar ou não falar ? Agora eles estão olhando,não compreendem o que se passa,as suas entranhas,seu cérebro se contorcendo para sobreviver,os olhares nervosos e penosos que sempre existiram,mas hoje não passam despercebidos como antes,a sensação de morte antes de morrer,sendo que a morte está longe,e o que realmente preocupa é o viver.então acontece uma taquicardia,o coração dispara,o tempo passou,uma visão do amanhã toma a sua imaginação,os diálogos e as desculpas não vem com facilidade,o cinza do céu nublado é o plano de fundo perfeito,setembro chega com um ar sombrio,as certezas de agosto agora são problemas,escolhas erradas ? pessoas erradas ? Os olhos se vo]tam para o computador,os livros de lado,a tensão dos pequenos problemas existências dos adolescentes da classe média,o que devo fazer ? Quem são os meus amigos ? Vou repetir de ano. Aonde eu deveria estar nesse momento,se não aqui ? Em outro lugar.O que eu pensava ontem não faz mais sentido e o que penso hoje faz menos ainda,não é um recomeço,não é um fim,não é um começo,não é uma fase,não é nada,não é tudo,mas sou eu,isso deveria ser o bastante,mas não é...setembro chega balançando as estruturas emocionais e as fragilidades da minha existência.

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