segunda-feira, 30 de novembro de 2009

So please please please Let me, let me, let me Let me get what I want This time



Algumas músicas,algumas palavras,mas nada se compara com as lembranças,tão nítidas,outras vezes tão invisiveis que quase passam despercebidas,se não fosse pela cor fort da saudade,a transformação não foi feita de lágrimas,nem do riso muitas vezes desesperado,de quem oscila nos dois pólos,no positivo e no negativo,no bem e no mal,as nuances são deixadas para depois,a cor dos seus olhos vão mudando e ninguém percebe,que eles ficam mais verdes quando a tristeza chega...ou mais cor de mel quando o verão se aproxima,quem sabe é tudo da nossa cabeça,a rotina desgasta tanto,mesmo pegando o caminho errado,chegamos ao mesmo lugar,tão sem querer,acabamos engolindo a culpa,mal digerida,sufucando nossos sentimentos,mal compreendida,ferindo nossas feridas já latentes,mal percebida,tomando conta de leve.

sábado, 31 de outubro de 2009


Então aos poucos,em meio a devaneios e irresponsabilidades,eu pareço entender melhor o que antes parecia algo abstrato e distante dos meus pensamentos,mas ao mesmo tempo eu estou fugindo,não quero perceber tudo isso,que está sendo esfregado na minha cara diariamente,no entanto uma hora ou outra,vou ter que escolher,e essa decisão fechará todas as portar entreabertas no momento...

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

les temps son dur pour les rêveurs




Agosto,setembro,outubro,por que faz tanta diferença ?
Generalizando de uma maneira boba,todos estão tão satisfeitos com o acaso e a com as indiretas salientes nas palavras que não são ditas de frente...mas claro,talvez eu não esteja querendo ver as coisas com bons olhos,mas eu nem sei o que eu penso de um jeito seguro para se tornar uma teoria e logo depois uma realidade...não sei o que é,mas é realmente triste,é difícil não decair no clichê,quando se encontra no estado incial da margem dos sentimentos,e as coisas parecem não acontecerem e se acumulam e vão pesando,e vão sendo desgastantes,pegajosas...e então se descobre,que os tempos realmente são dificies para os sonhadores...

quinta-feira, 10 de setembro de 2009


Setembro decaí sobre as calçadas
a chuva levando os dias
o cansaço levando o pensamento
vai indo,e quando vê já se foi
mais do que isso,eu sei,não há nada
só mais um número,uma utopia ultrapassada
só mais uma palavra,eu sei,uma inocência cultivada artificialmente
o desprezo consequencia do exibicionismo que nem se nota mais
a ignorância da felicidade,a vida é bela,não culpemos ela pela nossa imperfeição.

terça-feira, 1 de setembro de 2009


Então chega um momento,o aperto no coração é grande,as horas ora se arrastam,ora voam,mas o aperto é sempre crescente,aos poucos sobe a garganta,a água já não faz o desconforto passar,os pensamentos entopem as veias e a circulação de idéias pára,parando logo na idéia mais difícil de engolir,todos estão magoados por alguma razão,a soma das ações apontam para um problema de mão dupla,a solução é aparentemente impossível,a garganta dói,o coração parece bater mais devagar,um frio na barriga,falar ou não falar ? Agora eles estão olhando,não compreendem o que se passa,as suas entranhas,seu cérebro se contorcendo para sobreviver,os olhares nervosos e penosos que sempre existiram,mas hoje não passam despercebidos como antes,a sensação de morte antes de morrer,sendo que a morte está longe,e o que realmente preocupa é o viver.então acontece uma taquicardia,o coração dispara,o tempo passou,uma visão do amanhã toma a sua imaginação,os diálogos e as desculpas não vem com facilidade,o cinza do céu nublado é o plano de fundo perfeito,setembro chega com um ar sombrio,as certezas de agosto agora são problemas,escolhas erradas ? pessoas erradas ? Os olhos se vo]tam para o computador,os livros de lado,a tensão dos pequenos problemas existências dos adolescentes da classe média,o que devo fazer ? Quem são os meus amigos ? Vou repetir de ano. Aonde eu deveria estar nesse momento,se não aqui ? Em outro lugar.O que eu pensava ontem não faz mais sentido e o que penso hoje faz menos ainda,não é um recomeço,não é um fim,não é um começo,não é uma fase,não é nada,não é tudo,mas sou eu,isso deveria ser o bastante,mas não é...setembro chega balançando as estruturas emocionais e as fragilidades da minha existência.

um lápis, uma letra, uma conversa boa
um cafuné, café com leite, rir à toa,
um pássaro, ser dono do seu nariz..
ou será um choro que te faz feliz?



vai piorar.já tá piorando...

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

MUDOU. rápido demais mas mudou.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009



Se você fechar a porta
A noite poderá durar pra sempre
Deixe a luz do sol se extinguir
e diga oi para o nunca
Todas as pessoas estão dançando
E se divertindo de alguma forma
Eu queria que isso pudesse acontecer comigo

Mas se você fechar a porta
Eu poderei nunca mais ver a luz do dia de novo

Se você fechar a porta
A noite poderá durar pra sempre
Deixe o copo de vinho se esvaziar
E faça um brinde ao nunca

Oh, um dia eu sei
alguém vai olhar nos meus olhos
E dizer: olá
Você é especial pra mim

Mas se você fechar a porta
Eu poderei nunca mais ver a luz do dia de novo

Festas em bares escuros, Cadillacs reluzentes
e as pessoas nos trens e metrôs
Trazem um olhar cinza na chuva, como se estivessem
desordenadas
oh, mas as pessoas vêem melhor no escuro

Se você fechar a porta
A noite poderá durar pra sempre
Deixe a luz do sol se extinguir
e diga oi para o nunca

Todas as pessoas estão dançando
E se divertindo se alguma forma
Eu queria que isso pudesse acontecer comigo

Pois se você fechar a porta
Eu poderei nunca mais ver a luz do dia de novo
Eu poderei nunca mais ver a luz do dia de novo
Eu poderei nunca mais ver a luz do dia de novo







after hours - Velvet Underground


No filme Veronika decide morrer,na única cena em que realmente valeu a pena eu estar no cinema,olhando o filme,foi quando eu percebi que não sou a única que começa a cantarolar essa música pelas ruas...pelo menos eu espero que o roteirista ou o diretor tenham se inspirado em suas próprias vivências...

segunda-feira, 17 de agosto de 2009



Quando nós somos crianças não somos tão bobos,a infantilidade da vida adulta não é a criança que fomos no passado e volta para nos atormentar em nossas decisões e ações,a sensibilidade que falta nas palavras que eu sempre ouço,nos tons de vozes de sempre,as brincadeiras tão sem graça,falta algo,e é tão pequeno esse algo,que ninguém percebe,tão preocupados com as questões maiores que esquecem dos pequenos suportes que sustentam o que é visível aos olhos,o que deve ser bonito,as vezes falta tão pouco,mas colocam tantas coisas,excessos inúteis que só pesam,que só escondem o que mais deveria ser visto,vivemos tanto da aparência,mas não cuidamos das aparências das nossas palavras,dos nossos sentimentos,do que estamos expressando de verdade,do que deveríamos expressar...as vezes não falamos uma palavra de conforto por vergonha,não sorrimos por medo,não nos surpreendemos para não testarmos nossas limitações,para não nos depararmos com o desconhecido,que na verdade acaba sendo nós mesmos.
e eu sou tão assim,desse jeito,e mesmo me dando conta disso não consigo mudar,amanhã parece que vai acontecer tudo de novo,e parece que o mundo não vai mudar,tantas pessoas,tantos pensamentos,tantas chances se abrem todo dia debaixo dos nossos narizes,mas aquele não doeu tanto,o ônibus demorou tanto,o fone estragou bem quando ia dar a música que eu queria ouvir,meus pais não me entendem,por que só pensamentos assim,cadê o lado bom das coisas ruins...cadê os males que vem para o bem,só eu não os percebo...

segunda-feira, 10 de agosto de 2009


Esse tempo úmido,essa chuva abraçando a cidade,alagando nossos pensamentos cheios de inseguranças e audácias.
Não sei que luta é essa,interna outras vezes externa demais,atinge meu íntimo indiretamente e na pior das hipóteses diretamente,é um mal que aflige meus desejos,e torna o possível algo distante demais.
Quem sabe nos dias ensolarados de agosto,o mofo do desgosto e da decepção vá embora,junto com as probabilidades desgastadas.
eu queria renovar as minhas palavras e anseios,poder ter fé em algo,acreditar com uma certeza profunda e ambiciosa mesmo com as críticas latentes a quais sou suscetível,eu realmente queria isso.eu realmente quero,mas existe algo que faz com que minha descrença nesses objetivos mal calculados se torne cada vez maior...e eu sigo enganando a mim mesma.
só resta rir mesmo,chorar não vale tanto a pena assim.
e não é tão trágico assim,é tão fácil decairmos em problemas existências quando temos apenas leves desconfortos da vida de classe média,vai dizer...

terça-feira, 4 de agosto de 2009

All tomorrows parties


Que ando fazendo,que ando pensando,meu deus !
Cá estamos de novo,mais um mês de agosto, talvez seja cansativo demais se importar com os detalhes,não quero mais achar nada,quero certezas,ilusórias mas firmes,me prendendo na realidade que eu bem queria ter.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

As vezes eu ando na rua,pensando que a minha cabeça é uma câmera,e quando eu quiser ver o céu e as nuvens,e por que não as pessoas de novo,eu vou poder,mas não é verdade.
Não sei se eu sou tão assim,tão insonsa,eu vou afastando,afastando...foi.
Eu ainda vejo ela as vezes na rua,e ainda sinto algo ruim.De braço com alguém,não sei aonde está a minha mãe,desde que ela brigou com o marido,agora,perto ou longe,não sei mais o que eu quero,nem o que eu não quero,talvez tudo realmente seja eu,e eu não sei nem lidar comigo mesma. Um bom filme resolve esse problema ?

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Quem sou eu ?

Orkut,orkut,orkut. até que ponto é saudável questionar algo tão amplo e complexo
para se ter um profile legal.

domingo, 1 de fevereiro de 2009


Tô com vontade de ir para algum campo florido
e sair rolando entre as flores,ouvindo alguma música
divertida que tenha um solo de violino,e que o céu estivesse azul com um sol bem pálido,que não esquentasse o lugar,só o iluminasse.
aiaiai mas acho que quero demais.


Que bonito isso.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Eternal sunshine of the spotless mind







As vezes eu queria receber um abraço sincero,saber que eu sou insubstituível para alguém,que eu amo e sou amada não só pelos pensamentos,mas pelo coração.


O brilho eterno de uma mente sem lembranças,é o típico filme que tem muitos aspectos estranhos,mas no final o que mais chama a atenção,são os aspectos simples,não sei se seria uma comédia romântica,acho que estaria mais encaixado em uma comédia romântica dramática.
Os diálogos não são forçados, eles flutuam entre as cenas e se encaixam perfeitamente com os personagens,o filme não segue uma ordem cronológica,e isso poderia ter tornado ele chato,cansativo e nauseante,juntar peças de um quebra-cabeça que no final não se encaixa direito,e deixa muitas coisas a entender,ou então com esse receio ele poderia ser extremamente previsível e bobo.mas ele segue suavemente o tempo embaralhado e de forma muito clara,percebe-se nas entrelinhas as coisas não ditas.é um filme que trás pequenas ou grandes reflexões,depende do ponto de partida delas,e de seus princípios.mas é um filme que quando acaba,deixa uma sensação doce,um pouco nostálgica.Lembremos que o filme é baseado em um poema,chamadado Eloisa To Abelard
de Alexandre Pope.

Pedaço do poema citado no filme:

Feliz é a inocente vestal.
Esquecendo o mundo e sendo por ele esquecida.
Brilho eterno de uma mente sem lembranças;
Toda prece é ouvida, toda graça se alcança.

domingo, 25 de janeiro de 2009

Saudade.



Meus pés pisam em nuvens
que aos poucos desaparecem
e me fazem cair na realidade

olho para minha bicicleta
ela está tão soltária
tão pequena para mim
todo sofrem com a velocidade do tempo
e ela queria ir até o fim
quem sabe uma volta no quarteirão é possível
quem sabe meus sonhos se realizem

minha bicicleta está quebrada
isso me deixa tão chateada
não bastava meu coração estar partido
e meu sonhos despedaçados.

mas no fundo há um colorido
eu sinto uma empolgação em meus pés
eles gostariam de pedalar
mas se contentam em andar
em uma rua comum
em uma superfície suja
se desviando dos pesares
que a vida trás.

E aos poucos a idéia de que
tudo que eu sinto é normal
assume um compromisso
em meus andares curtos e confusos
e tudo que um dia me fez ir embora
faz eu ter mais vontade de ficar
enquando vejo bicicletas bonitas na rua
penso,no quanto é bom
as vezes,se ter alguém para amar.

sábado, 24 de janeiro de 2009

Felicidade estranha da mulher bem arrumada.

Hoje,eu estava pensando se realmente eu vejo as ironias do meu cotidiano
ou se sou uma grande mentirosa,e não enconrei nenhuma resposta para essa indagação
estranha.
ah quem que eu quero enganar ? Falando de enrolações ridículas e coisas surreais.
eu to braba.to irritada.to tristeeeeeeeeeeee >__<

Deu.

Hoje no shopping,eu e mais duas amigas,vimos uma mulher vestida de um jeito inadequado
para o lugar e a época.
ela estava com um vestido chiquérrimo antigo,um chale com lantejoulas que brilhavam muiiito,assim como os olhos dela,ao ver que as pessoas a notavam ( era impossível não notar) e muitas,MUITAS jóias pérolas anéis pulseiras brincos !
e com um sapato de salto que fazia juz a toda a produção.

Em um momento ela se sentou,perto do carrosel,e ficou olhando um ponto fixo,quieta,perdida em pensamentos imagino,enquando isso,nós três,pensavamos na história dela,o que ela estava fazendo,para onde iria,e o por que das roupas,talvez não fosse da nossa conta tudo isso,não podemos julgar ela por suas ações ou aparência,mas ela aguçou nossa curiosidade e nossa imaginação.Pensamos que ela podia ter perdido o marido,e ela tinha se vestido igual a primeira vez que viu ele,em um baile quem sabe,e estava esperando eternamente pela volta do amor de sua vida.Pensamos que ela podia estar achando que estava em outra época,esperando por coisas que nunca iriam acontecer.
e eu pensei,que ela era uma atriz,que só queria ver a reação das pessoas,pela imagem dela.
ela havia saído de sua peça de teatro,e não tirou a roupa,só por que ela queria agir com desdém,por que as pessoas haviam decepcionado ela demais,e criticado demais seu jeito de entender a realidade,o tempo,o amor.e sendo uma personagem,pelas ruas e pessoas,ela poderia ser julgado e olhada,mas não era ela mesma,e sim um personagem ilustremente chique e majestosa.
Mas eu deixei de pensar nisso,depois que ela tocou no carrosel,em uma tentativa de girar ele
sozinha,só com sua própria força. queria que ela tivesse conseguido,que ela visse as luzes dele e a velocidade,pela ação dela,que ela notasse que realmente existe.
Depois ela deu mais uma volta,falou sozinha,abanou,suportou risinhos e sussurros.
Seguimos ela até sua casa,ela pegou a chave,abriu a porta e entrou.
Normalmente.bem,na verdade essas ações são bem normais.
Acho que aí está a resposta de tudo.mas agora todas as perguntas já mudaram de novo. ó_ò

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Minha bicicleta quebrou,tenho andado.


Acho que meus blogs nunca deram muito certo,assim como a maioria
das coisas que eu gostaria que dessem certo na minha vida.
Eu sou dramática,ciumenta,tenho complexo de inferioridade,sou tímida pela internet
e extrovertida talvez,ao vivo.Falo demais,sinto demais,quero demais.
Imagino diálogos e acontecimentos que eu nunca faço acontecerem,mesmo que eu tenha chance.
quase sempre acho que aparento algo que não sou,as pessoas que eu gostaria que me conhecessem de verdade,tenho amores platônicos impossíveis,as vezes o que mais me deixa triste,é a coisa mais banal que me aconteceu,e eu fico realmente acabada.Eu não falo,mas quero que a pessoa adivinhe o que eu quero,não ajo,e quero que ela responda a meus anseios,não demonstro e quero sua atenção.
e eu tenho a mania de só falar dos meus defeitos,e criticar a existência deles nas outras pessoas.
eu queria que as pessoas notassem as coisas estranhas que acontecem na vida delas,no cotidiano,isso é meio clichê,mas infelizmente quase tudo se encontra nessa categoria.
Eu gosto das artes em geral. Mas eu acho que a maior arte que um ser humano pode fazer é pintar um sorriso no rosto dos outros,nem que seja contando suas histórias tragicômicas.
só esse post vai ser chato. prometo.