quinta-feira, 29 de abril de 2010

ok,je suis perdu.

terça-feira, 27 de abril de 2010

A umidade se foi,e a chuva também.

Agora o tempo úmido não mais deixa escorregar por entre nossos pensamentos,aquela oleosidade nauseante e entediante de lamento e mágoa,porém mesmo com o sol e o céu azul,o mesmo de muito tempo atrás,as mesmas descontentações e lamentos,parecem ainda estar junto ao vento frio que sopra a chuva para lá...
Talvez a umidade do ar não interfira tanto assim no nosso íntimo,e as responsabilidades começam a pesar,tornando impossível poder mergulhar totalmente nesse dia tão bonito de outono,um bom filme resolverá minha crônica insatisfação ? Mas não é uma insatisfação com a ficção...é mais real.

sábado, 24 de abril de 2010

je ne sais pas,je suis perdu.

Caminhando pela rua,enquanto algumas gotas,vestígio da chuva da noite anterior,ainda pingavam das árvores,a consiencia pesava,mais que a mala cheia de lembranças e desapegos,que se situava no lado esquerdo do seu peito.As palavras que antes expressavam tão bem o que se sentia,o que se queria,pelo o que se lutava,agora eram vazias,limitadas nos seus próprios significados,fazendo da ambiguidade,uma grande piada.E sem palavras,o silêncio ofuscava sua voz,e tomava conta de seus dias,de seus pensamentos,se perder entre devaneios sobre os estranhos que vem e que vão,porém de certa forma ficam,o acaso sempre persiste em unir os desavisados,mas tendo em mente a indiferença,a perplexidade inexiste,fazendo de todo o dia,o mesmo dia de sempre.
Seguindo por algumas esquinas movimentadas,contrastando com as travessas quase que inabitadas,estava quase no seu alvo de desejo,a inconstancia de vontades,fazia da heisitação uma lei,e do avanço uma dor, uma dor necessária,uma aceitação do ínicio do fim,enquanto descia uma lomba familiar,sentia cair também suas esperanças,seus risos desesperados se desprendiam e caiam de seus bolsos,e nada podia ser feito,pelo menos era assim que parecia a vida,um beco sem saída.
As pessoas tão entertidas com seus celulares,seus amantes,seus planos,reais,que iriam se tornar uma rotina amanhã ou daqui algum tempo,e iriam ser só mais alguma coisa qualquer,a qual se esquece que se almejou tanto,será que se davam conta daquele vazio ? Que não era preenchido com café,com cigarros,com alcool ou um filme bom,não sei,talvez estivessemos todos indo ao mesmo lugar sem nos darmos conta.
Então chegando no local,ao olhar a paisagem por cima,no viaduto,mais perto do céu,do que as pessoas distraídas na calçada,mirando o melhor ângulo para tal espetáculo,o melhor enquadramento para o fim,quase se posicionando de maneira perigosa,a ponto de chamar a atenção de outras pessoas,lhe veio uma garotinha ao seu lado,de tez branca e olhos azuis grandes e expressivos,ele perguntou o que ela queria,naquele momento,ela precisava ir embora para o grande feito,ela olhou para o céu,e lhe disse - Je ne sais pas,je suis perdu. e correu para os braços de uma mulher que parecia ser a projeção do que ela viria a ser daqui uns anos,e sem compreender porra nenhuma do que a garota tinha dito,tudo foi por agua a baixo,naquelas palavras incompreenssíveis,totalmente sem significado para seu conhecimento desbotado,ele encontrou uma conciliação entre as palavras abstratas,e seus sentimentos sem nome,e conseguiu achar um caminho mais fácil para casa,sem pegar ônibus,e não para o fim.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

SOS bom senso

A prefência para os blockbusters é algo ao qual eu não consigo entender,e algo pior ainda,que eu entendo,mas preferia ter um outro entedimento,menos triste,é por que esses filmes são o de maior saimento e divulgação,são apenas por terem como fardo um entreterimento vazio,o que importa não é a arte em si,mas sim a comercialização do "produto",sim,filmes como produtos,não como arte,efeitos especiais como manipulação,diálogos clichês,desfechos de sempre,mas algo atraí tanto as pessoas aos cinemas,sentadas com uma pipoca gigante e um refri tamanho familia,para depois esquecer do filme,e ter só matado o tempo em uma sala escura,sem nenhum outro significado se não o de um passeio no shopping,com um filme comum,será tão difícil perceber a essência perdida nesses atos ?
A questão não é a nacionalidade do filme,não é nem a qualidade técnica,a questão é a qualidade das idéias ao qual lhe são aprensentadas na grande tela,os rumos que os pensamentos seguem a partir da projeção e qual o impacto delas na vida que segue além da sala escura,isso sim,essa é a essência quase perdida,uma arte banalmente utilizada apenas para o lucro,para ser mais uma inserção de manipulação em massa e imbecialidade,o que é isso ? E gostar desses filmes,excluídos de divulgações e muitas vezes de dificil acesso,é tido como um rótulo para o pseudo-intelectualismo,e outros pseudos mais variados possíveis,mas eu acredito que tudo isso se resume a bom senso e nada mais.

E infelizmente,em porto alegre surge algo que só abastece mais essa epidemia de padrão blockbuster,não há questionamentos,o cinema mais uma vez digo,é sinonimo de lucro,passeio no shopping,sem o intuito de ir assistir um filme,não é arte,é um lazer superficial e nem um pouco necesário,e não há pessoas suficientes para não se limitarem a isso,ou então se existe,espero que tomarmos alguma providencia com o cinema guion,o cinema da olaria,ali na cidade baixa,que pelo prejuízo que tem sofrido pela falta de público e o aglomerado de seres bizarros aos domingos,impede o pleno funcionamento do cinema,e o guion,é o único lugar de porto alegre,que preza o cinema como arte e não lucro,que passa o verdadeiro ideal do cinema,e não o ideal desse sistema injusto que transforma arte em lixo,e lixo em arte.
Bom senso,é isso que precisamos.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Dos contrastes

Existem os otimistas,e os pessimistas,os felizes,e os infelizes,e existem as nuances.
existe o amarelo e o azul,quando misturados formam o verde,que misturado entre outras cores formam outros tons,outros constrastes visuais em nossas vidas,e existe o preto e o branco,o contraste perpétuo das contradições.e esse contraste está tão presente,entre a heisitação e o gesto em si,entre a boca que se abre,mas apenas suspira,engolindo as palavras que poderiam se tornar ar,mas elas fariam alguma diferença ?
A dúvida constante se torna um abrigo fundamental para nossos medos,que crescem,se alimentam,e se tornam grande demais para suporta-los,mas aonde devemos descarregar...não há um tato,nem uma hora certa para sentirmos a existencia deles,na verdade nem sabemos o que sentimos,mas na maioria das vezes dói,e deixamos para lá...deixamos do outro lado,mais a frente,mais atrás,tanto faz,a arte milenar do esquecimento envolta nossas escolhas,para um fim mais confortável,para um entedimento grandioso,mas sabe qual a verdadeira consequencia ?
os nossos tormentos sem nomes,que surgem do nada,e vão embora do nada,e como fizemos questão de fingirmos que esquecemos,nessa brincadeira,esquecemos de verdade seus nomes,e denominamos todos um amontuados de "medos",ao qual sem nomes,um a um,feitos um todo,jamais poderão ser exorcizados.
e pairam em um mal comum,em um conformismo tolo,em idéias sobrepostas por outras idéias idênticas,que por soarem sempre tão iguais,passam despercebidas,e assim em uma generalização barata e típica,torna todas as outras um contraste desgastado.

terça-feira, 13 de abril de 2010



Um bloqueio mental indefinido causa um certo eventual abalo entre minhas entranhas estomacais,e não são gases,são novidades.um borbulhamento excitante de coisas boas.das quais não sei expressar nada,só sei sentir.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

I never knew could get so dark





Em um século,em uma década,em um ano,em um mês,em um feriado,em um dia,nós respiramos,nós vivemos,escolhemos,falamos,pensamos,mas existimos ?


Não sei se existir é como um super poder,que ativamos quando caimos em queda livre,sobre a situação mais comum ou bizarra do nosso cotidiano,ou é algo tão normal,que não sentimos,por ser tão simples.

mas um pouco de chocolate,tv,e musiquinhas acústicas acabam com esse anseio,ou só o tornam mais latente...