segunda-feira, 19 de abril de 2010

Dos contrastes

Existem os otimistas,e os pessimistas,os felizes,e os infelizes,e existem as nuances.
existe o amarelo e o azul,quando misturados formam o verde,que misturado entre outras cores formam outros tons,outros constrastes visuais em nossas vidas,e existe o preto e o branco,o contraste perpétuo das contradições.e esse contraste está tão presente,entre a heisitação e o gesto em si,entre a boca que se abre,mas apenas suspira,engolindo as palavras que poderiam se tornar ar,mas elas fariam alguma diferença ?
A dúvida constante se torna um abrigo fundamental para nossos medos,que crescem,se alimentam,e se tornam grande demais para suporta-los,mas aonde devemos descarregar...não há um tato,nem uma hora certa para sentirmos a existencia deles,na verdade nem sabemos o que sentimos,mas na maioria das vezes dói,e deixamos para lá...deixamos do outro lado,mais a frente,mais atrás,tanto faz,a arte milenar do esquecimento envolta nossas escolhas,para um fim mais confortável,para um entedimento grandioso,mas sabe qual a verdadeira consequencia ?
os nossos tormentos sem nomes,que surgem do nada,e vão embora do nada,e como fizemos questão de fingirmos que esquecemos,nessa brincadeira,esquecemos de verdade seus nomes,e denominamos todos um amontuados de "medos",ao qual sem nomes,um a um,feitos um todo,jamais poderão ser exorcizados.
e pairam em um mal comum,em um conformismo tolo,em idéias sobrepostas por outras idéias idênticas,que por soarem sempre tão iguais,passam despercebidas,e assim em uma generalização barata e típica,torna todas as outras um contraste desgastado.

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