Então...então...ENTÃO !
Sua vida percorre o mesmo caminho linear todos os dias, o cheiro de novidade agora estremece suas narinas irritadas como um cheiro desprezível de velharias emocionais, pelo seu caminho rotineiro reconhece até mesmo os carros que param na sinaleira no mesmo instante em que no mesmo horário meticulosamente atravessa a rua com infelizmente o dever de não ser atropelado e morto.
O que seria um fato bem mais interessante do que terem esquecido a maionese no seu gorduroso xis das sete da tarde...
O amor da sua vida lhe aguentou por 98 dias,alguns minutos e até os segundos foram dolorosos, a cultura pop influenciou tanto seu destino, que aquele buquê de flores brega foi comprado inconscientemente, e o eu te amo saiu sem querer, logo depois de um arroto disfarçado.
O maior problema sempre foi a instabilidade cósmica que existe além da matéria e de nossa burrice crônica, o equilíbrio efêmero entre duas pessoas nada mais é, que uma gangorra arrumada desajeitadamente por uma criança querendo deixar os dois lados na mesma altura, em algum milésimo de segundo uma parte vai cair, e vai ser a sua, na verdade essa afirmação se adequa a todos seres humanos, por que mesmo caindo da gangorra saimos correndo para a próxima...a caracteristica comum entre os seres humanos, não deveria ser que todos são mamíferos, e sim masoquistas emocionais, e na pior das hipóteses sado-masoquistas, mas existem vertentes da espécie que acham isso agradável...
Mas enfim, as conclusões cotidianas sobre nossos grandes feitos desprezados, são indviduais e quando compartilhadas geralmente arrancam diálogos monossilábicos e sem graça, que tiram nossa epifania do patamar grandioso e nós achamos medíocres e mais humanos que o normal.
O problema de se relacionar, sempre foi e sempre será a falha na comunicação, quantos mais meios de comunicação existem, mas fugimos da verdade entre nossos pensamentos e o que vomitamos para tudo que é lado, algo que chamamos de verdades, as cartas nos inspiram a sermos poéticos e adoráveis, mas a digitação a sermos frenéticos e práticos, há quem goste, em certos momentos é conveniente, assim como tudo, inclusive um homícidio...nunca se sabe, mas a sensação de nos limitarmos por conta própria a modernidade, é tão melódica como um violino desafinado,e é a música que mais tenho ouvido...
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
who loves the sun ? not everyone
Estava pensando no por que da resistência da chuva, de ir em frente, no sol que sempre tem aberto no meio de tardes tristes, nas nuvens que se dispersam entre si, que já não abraçam o céu por inteiro formando um cinza majestoso, existem certos por ques, talvez a pergunta sempre tenha sido a errada, por isso nunca encontrei a resposta certa, existe um vento suave nos finais de tarde, que já não atropela meus anseios em demasia, ou me empurra para o perdão inconsolável, jaz nos sussuros alheios, nas conversas entreabertas a mim, ainda existem palavras para transmitir, embora a leitura mais difícil de se expressar, é a que lê a nós mesmos, eu consigo um tanto ver em minhas entranhas, notar na circulação do meu sangue, nas batidas fora de ritmo do meu coração, e no olhar retraído para a rua, que algo mudou, mas não sei exatamente o que.
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Se faire langue contre langue un dialogue de sourd
Novembro se esvaí como a areia da praia por entre os dedos, como se estivessemos segurando as pontas, mas aos poucos aceitamos a idéia de que é inevitável perder, o que mais guardamos. o tempo.
Por entre a chuva falha, e o céu erroneamente azul ,existem resquícios rosados de nuvens dispersas por entre nossas cabeças pesadas, por mais lindo que seja, por mais único, dói tanto, a essência de existir perambula entre notas trêmulas de diálogos nunca ouvidos, um duelo de surdos, surdos, mudos, completamente cegos pela falta de sentido, completamente absortos por nós mesmos. desperdício.
Por entre a chuva falha, e o céu erroneamente azul ,existem resquícios rosados de nuvens dispersas por entre nossas cabeças pesadas, por mais lindo que seja, por mais único, dói tanto, a essência de existir perambula entre notas trêmulas de diálogos nunca ouvidos, um duelo de surdos, surdos, mudos, completamente cegos pela falta de sentido, completamente absortos por nós mesmos. desperdício.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
síndrome contemporânea
Preservados para um futuro inconstante, familias mal estruturadas seguem seu rumo natural em uma quinta-feira monótona, horas passam, minutos, sua posição muda de acordo com os meses, percebe-se um equilíbrio anormal, sempre se está equivalentemente bem, quando não obstante, amanhã estará terrivelmente mal, ou será uma neurose pessimista da sociedade pós-moderna ? engolindo lixo de informações, que transformam a vida o mais degradante possível, ou essa é a lei, essa é a essência,e assim caminha a humanidade ? tudo está bem, e isso não é estranho ? deveria ser normal...?
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Don't make it bad !
Existem multidões e multidões, existem gritos e gritos, choros e choros, há sempre os em vão, e os que realmente valem a pena. existem segundos demasiadamente entediantes, que machucam nosso humor, e violentam nossas idéias, mas existem aqueles que passam trazendo um único momento no decorrer e acariciam nossas futuras lembranças, com o fato de se estar no presente, ser o melhor presente que podemos ter. Multidões que gritam, choram,e minutos que passam, mas que fazem cada lembrança dar um arrepio, realmente, sonhos são possíveis, eu realizei o meu de ver o Paul McCaaaaaaaaaartney !
agora deixarei a pieguice de lado, e entrarei de novo em minha pacata rotina.
agora deixarei a pieguice de lado, e entrarei de novo em minha pacata rotina.
Assinar:
Postagens (Atom)