terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Suas pestanas estavam molhadas ,enquanto seus passinhos curtos rodeavam o pequeno corredor, suas mãos escorregavam nas maçanetas, e os tapetes se enrolavam como uma armadilha qualquer, seu rosto oscilava entre a tensão de uma ruga em sua testa, e o sorriso nervoso que existia em sua pequena boca, como existia ? pura empatia, se perder para ela, era apenas a chance de se encontrar em seu destino não escrito pelos acasos.Então decida-se, podemos nos curvar além da nossa flexibilidade emocional para a indiferença crônica pelo medo de nos machucarmos e nos perdemos sem uma reciprocidade prazerosa..ou podemos tentar...e sermos recíprocos com nós mesmos,corpo e alma.
o outro, os outros, são o reflexo da nossa imagem distorcida atrás de nossos olhos...e então ao sair da casa, ela engoliu todas as chaves, que trancaram cada porta que ela deixou para trás.

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