É ao despertar do sono conturbado que a realidade se desfaz em pequenos momentos diminuidos pelo tempo, é ao deitar-se ,que o véu do esquecimento decaí sobre as palpébras cansadas, como um pesar de um corpo inteiro, destinado ao finito.
Ao sentar na cadeira fria, ocupada por tantos outros, ao escutar as palavras automáticas, que deixam os ouvidos dormentes pelo tão familiar timbre, ao esperar as atitudes que heisitamos, que venha por terceiros, será que deixamos escapar, por entre os dedos, o quê a mais, que procuramos no vazio, de uma noite em claro ?
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