terça-feira, 27 de julho de 2010
Os famosos e os duendes da morte
Nós nos limitamos a um território, as pessoas, a mesmice de um cotidiano que transborda descontentamento e verdades questionáveis, e tudo isso vivendo em uma metrópole ao qual existe o movimento,os sons urbanos que passam quase despercebidos a nossos já quase surdos ouvidos, em uma cidade do interior tudo pode ser bem mais claustrofóbico e de difícil fuga, e é isso que salienta tal película, os famosos e os duendes da morte. Os diálogos não são tão importantes quanto as carícias visuais que recebemos de difícil descrição, o filme mesmo seguindo um ritimo moderado e uma história linear, desbosta o previsível com os devaneios do protagonista sem nome, e sem muitas motivações para enfrentar a realidade, que sonha acordado em nuances de uma realidade que bem queria ter. É desnecessário rotular o filme como um quadro da adolescência, ou querer caracteriza-lo como um filme para o público emo, acho que ao assistir o filme, sentimos o protagonista sendo reduzido, a todas as descrições rasas que a indiferença das pessoas causa, a solidão e o tédio quase que insuportável estão presentes na vida de todas as faixas etárias, mesmo que consigamos esconder bem, todos nós temos um sonho em particular, de cruzar alguma ponte que depois do nada, nos leve a um lugar em que realmente seriamos felizes.
Uma frase do filme que captura a essência talvez, do pouco de esperança que nos resta, é "Estar perto,não é fisico" , talvez seja por isso que as vezes, mesmo nós estando juntos, nos sentimos vazios.
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Gostei muito desse filme, trata-se de uma realidade vivida por muitos em qualquer parte do mundo. É um filme de sensações, e com uma bela trilha sonora recheada de Bob Dylan e Nelo Johann.
ResponderExcluirAcredito que esse filme é as portas de uma "nova onda" no cinema brasileiro.
que assim seja,amém !
ResponderExcluirpor que favelas e morros do rio de janeiro meio que enxeram o saco...
ResponderExcluiruma só palavra pro filme: SUBLIME