quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Eternal sunshine of the spotless mind







As vezes eu queria receber um abraço sincero,saber que eu sou insubstituível para alguém,que eu amo e sou amada não só pelos pensamentos,mas pelo coração.


O brilho eterno de uma mente sem lembranças,é o típico filme que tem muitos aspectos estranhos,mas no final o que mais chama a atenção,são os aspectos simples,não sei se seria uma comédia romântica,acho que estaria mais encaixado em uma comédia romântica dramática.
Os diálogos não são forçados, eles flutuam entre as cenas e se encaixam perfeitamente com os personagens,o filme não segue uma ordem cronológica,e isso poderia ter tornado ele chato,cansativo e nauseante,juntar peças de um quebra-cabeça que no final não se encaixa direito,e deixa muitas coisas a entender,ou então com esse receio ele poderia ser extremamente previsível e bobo.mas ele segue suavemente o tempo embaralhado e de forma muito clara,percebe-se nas entrelinhas as coisas não ditas.é um filme que trás pequenas ou grandes reflexões,depende do ponto de partida delas,e de seus princípios.mas é um filme que quando acaba,deixa uma sensação doce,um pouco nostálgica.Lembremos que o filme é baseado em um poema,chamadado Eloisa To Abelard
de Alexandre Pope.

Pedaço do poema citado no filme:

Feliz é a inocente vestal.
Esquecendo o mundo e sendo por ele esquecida.
Brilho eterno de uma mente sem lembranças;
Toda prece é ouvida, toda graça se alcança.

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