sábado, 24 de janeiro de 2009

Felicidade estranha da mulher bem arrumada.

Hoje,eu estava pensando se realmente eu vejo as ironias do meu cotidiano
ou se sou uma grande mentirosa,e não enconrei nenhuma resposta para essa indagação
estranha.
ah quem que eu quero enganar ? Falando de enrolações ridículas e coisas surreais.
eu to braba.to irritada.to tristeeeeeeeeeeee >__<

Deu.

Hoje no shopping,eu e mais duas amigas,vimos uma mulher vestida de um jeito inadequado
para o lugar e a época.
ela estava com um vestido chiquérrimo antigo,um chale com lantejoulas que brilhavam muiiito,assim como os olhos dela,ao ver que as pessoas a notavam ( era impossível não notar) e muitas,MUITAS jóias pérolas anéis pulseiras brincos !
e com um sapato de salto que fazia juz a toda a produção.

Em um momento ela se sentou,perto do carrosel,e ficou olhando um ponto fixo,quieta,perdida em pensamentos imagino,enquando isso,nós três,pensavamos na história dela,o que ela estava fazendo,para onde iria,e o por que das roupas,talvez não fosse da nossa conta tudo isso,não podemos julgar ela por suas ações ou aparência,mas ela aguçou nossa curiosidade e nossa imaginação.Pensamos que ela podia ter perdido o marido,e ela tinha se vestido igual a primeira vez que viu ele,em um baile quem sabe,e estava esperando eternamente pela volta do amor de sua vida.Pensamos que ela podia estar achando que estava em outra época,esperando por coisas que nunca iriam acontecer.
e eu pensei,que ela era uma atriz,que só queria ver a reação das pessoas,pela imagem dela.
ela havia saído de sua peça de teatro,e não tirou a roupa,só por que ela queria agir com desdém,por que as pessoas haviam decepcionado ela demais,e criticado demais seu jeito de entender a realidade,o tempo,o amor.e sendo uma personagem,pelas ruas e pessoas,ela poderia ser julgado e olhada,mas não era ela mesma,e sim um personagem ilustremente chique e majestosa.
Mas eu deixei de pensar nisso,depois que ela tocou no carrosel,em uma tentativa de girar ele
sozinha,só com sua própria força. queria que ela tivesse conseguido,que ela visse as luzes dele e a velocidade,pela ação dela,que ela notasse que realmente existe.
Depois ela deu mais uma volta,falou sozinha,abanou,suportou risinhos e sussurros.
Seguimos ela até sua casa,ela pegou a chave,abriu a porta e entrou.
Normalmente.bem,na verdade essas ações são bem normais.
Acho que aí está a resposta de tudo.mas agora todas as perguntas já mudaram de novo. ó_ò

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